31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo!

Que este ano novo nos traga muitas oportunidades para saborear a vida
porque....

"A única segurança real na vida está em saborear o risco de viver."
M. Scott Peck

26 de dezembro de 2012

Clube de Voluntariado - Atividades



Ano letivo de 2012-2013


No dia 28 de novembro, quarta-feira, pelas 14h30 realizou-se a 1ª visita ao Lar de S. José, na Covilhã. A atividade envolveu os alunos Ana Sousa e Daniela Duarte do 8ºB, Miguel Almeida, Tiago Peralta, José Pedro, José Lopes, Márcia Nave, Diana Pedro e Bárbara Proença do 8ºC. Os alunos foram acompanhados pela coordenadora do clube e pela diretora de turma do 8ºA.
Os alunos, recebidos com grande entusiasmo por muitos idosos da instituição, animaram-nos, cantando e tocando para eles durante quase duas horas.
Ficou prometida uma nova visita no dia 8 de janeiro próximo.
As professoras Maria do Carmo Neves e Guida Silva

24 de dezembro de 2012

Feliz Natal

"A felicidade não depende do que nos falta, mas do bom uso que fazemos do que temos."
Thomas Hardy


Votos de um Feliz Natal para toda a comunidade escolar 

22 de dezembro de 2012

21 de dezembro de 2012

12 de dezembro de 2012

ALUNOS DA CAMPOS MELO DESTACAM-SE NO CONCURSO DE PONTES DE ESPARGUETE


     os alunos do Curso de Design de Equipamento do 12.º H evidenciaram-se no Concurso Humberto Santos que decorreu no anfiteatro da Faculdade de Engenharia da Universidade da Beira Interior, no passado dia 29 de Novembro pelas 15h. Esta décima segunda edição do concurso contou com cerca de quarenta participantes, todos alunos da UBI, à exceção dos alunos da nossa escola. Deste modo, é de ressalvar a participação dos alunos Alexandre Martins e Francisco Duarte que obtiveram o décimo quarto lugar na Categoria de Resistência ao concorrerem com uma ponte de esparguete que suportou 10.400Kg. Na Categoria de Estética distinguiu-se o aluno Diogo Fernandes que, com a sua construção, obteve um honroso 3.º luga. Estão, assim, os nossos alunos de parabéns pelo esforço, dedicação e sentido de responsabilidade com que encararam este projeto.
                                                                                          O Professor: Fernando Santos



10 de dezembro de 2012

Dia Mundial de Luta contra a SIDA


Turma do Curso de Técnico Auxiliar de Saúde comemora o Dia Mundial de Luta contra a SIDA
No dia 3 dezembro de 2012, os alunos do 11ºF do Curso de Técnico Auxiliar de Saúde assinalaram o Dia Mundial de Luta contra a SIDA. Procurando sensibilizar a comunidade escolar para a existência desta doença que continua a matar milhões de pessoas, desenvolveram e promoveram uma série de atividades. Realizaram um peditório a favor da Associação Abraço, colocaram dois grandes laços vermelhos nas entradas principais do recinto escolar e projetaram, no átrio da escola, um vídeo realizado por eles. Para além disso, os alunos convidaram a comunidade escolar, no primeiro intervalo da manhã, a participar na iluminação de um laço gigante feito de velas, ao som da música “Remorso”, dos Da Weasel e, na parte da tarde, assistiu-se à projecção do filme “Philadelfia”. Deixam ainda aqui um apelo:

“Se desistires de te proteger contra a SIDA, não tens consideração pela vida! “ 11º F




8 de dezembro de 2012

Cursos Profissionais Técnico de Secretariado e Técnico de Receção Visita de Estudo

Fábrica Brás & Irmão, Museu do Queijo e Quinta do Lameirão
              “A importância do queijo no desenvolvimento do turismo da Cova da Beira”

      No dia 29 de novembro, durante o período da manhã, os alunos dos Cursos Profissionais Técnico de Secretariado e Técnico de Receção, no âmbito das disciplinas de Técnicas de Secretariado, Operações Técnicas de Receção e Informação Turística e Marketing deslocaram-se a Peraboa, acompanhados pelas professoras Anabela Costa, Ana Paula Fernandes, Maria Rosa Macedo e Lurdes Brás para realizarem uma visita à Fábrica Brás & Irmão Ldª. , ao Museu do Queijo e à Quinta do Lameirão.
Na Fábrica do queijo, realizaram uma visita guiada, onde puderam conhecer o processo de fabrico do queijo fresco, de mistura, requeijão, travia e o queijo de ovelha, Kosher.
No Museu do Queijo, tiveram a oportunidade de conhecer o processo de fabrico do queijo da Serra de Estrela, iguaria apreciada e reconhecida internacionalmente, tanto a nível turístico como gastronómico.
Conheceram também, o meio e o ambiente que envolve a arte e o processo de fabrico artesanal do Queijo da Serra, bem como as técnicas e os utensílios utilizados ao longo dos tempos para confecionar esta iguaria.
Neste espaço museológico, foi ainda possível conhecer as características do Queijo de ovelha e  Kosher, produzido segundo os preceitos da religião judaica.
De seguida, visitaram a Quinta do Lameirão, onde tiveram a oportunidade de ver e experimentar uma ordenha.
Foi uma visita muito interessante, tendo em conta as competências Socioprofissionais que os cursos de Secretariado e de Receção exigem.

As Professoras: Ana Paula Fernandes, Maria Rosa Macedo,Anabela Costa e Lurdes Brás



5 de dezembro de 2012

2 de dezembro de 2012

Fernando Pessoa



No dia 30 de novembro cumpriram-se 77 anos sobre a morte de um dos nossos maiores poetas. Lembremo-lo pela sua obra.

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa 


(colaboração do blog: Experiências em Português)

28 de novembro de 2012

O Natal em que fiquei rica



Ser pobre e satisfeito é ser rico. E bastante rico.
William Shakespeare

Havia uma árvore naquele Natal. Não tão grande e frondosa como outras, mas estava pejada de enfeites e tesouros e resplandecia de luzes. Havia presentes, também. Alegremente embrulhados em papel vermelho ou verde, com etiquetas coloridas e fitas. Mas não tantos presentes como de costume. Eu já tinha reparado que a minha pilha de presentes era muito pequena.
Nós não éramos pobres. Mas os tempos eram difíceis, os empregos escassos, o dinheiro à justa. A minha mãe e eu partilhávamos uma casa com a minha avó e com os meus tios. Naquele ano da Depressão, toda a gente espaçava refeições, levava sanduíches para o trabalho e ia a pé para poupar nos bilhetes de autocarro. Anos antes da Segunda Guerra Mundial, já vivíamos no dia-a-dia, como muitas outras famílias, o que então se iria ouvir como slogan“Usa-o, aproveita-o ao máximo; faz com que funcione, ou passa sem ele.”
Havia poucas escolhas. Compreendia pois porque era tão pequeno o meu monte de presentes. Compreendia, mas sentia, ainda assim, uma ponta de pesar à mistura com um complexo de culpa. Sabia que não poderia haver surpresas empolgantes naquelas poucas caixas vistosamente embrulhadas. E sabia que uma delas tinha um livro. A minha mãe arranjava sempre um livro para mim. Mas nada de vestidos novos, camisolas ou um roupão acolchoado e quentinho. Nenhum dos miminhos tão desejados na altura do Natal…
Havia uma caixa com o meu nome da parte da minha avó. Guardei-a para o fim. Talvez fosse uma camisola nova, talvez um vestido — um vestido azul. A minha avó e eu gostávamos ambas de lindos vestidos e de todas as tonalidades de azul. Soltando os devidos “Ohs” e “Ahs” ao ver a aromática barra de sabonete feito de mel, as luvas vermelhas, o já esperado livro (um novo da Nancy Drew!), rapidamente cheguei àquele último embrulho. Dei por mim a sentir uma centelha do entusiasmo do Natal… Era uma caixa bastante grande. Com vergonha de mim mesma por ser tão gananciosa, por esperar receber um vestido ou uma camisola (mas esperando na mesma!), abri a caixa.
Meias! Só meias! Soquetes, meias altas, até mesmo um par daquelas meias horrorosas de algodão branco que estavam sempre a escorregar e se enrodilhavam em volta dos joelhos.
Esperando que ninguém tivesse dado conta do desapontamento, peguei num dos quatro pares e agradeci à minha avó, com um grande sorriso. Ela também sorria. Não com o seu sorriso educado e distraído de “Sim, querida,” mas com o seu sorriso feliz e radiante, de “Isto são coisas importantes para uma mulher!” Será que me esquecera de alguma coisa? Olhei de novo para a caixa no chão — nada, a não ser as meias. Só que agora eu conseguia ver que havia outro par por debaixo do que eu tinha pegado. Duas camadas de meias. E mais uma! Três camadas de meias!
A sorrir de verdade, comecei a retirá-las da caixa. Meias cor-de-rosa, meias brancas, meias verdes, meias de todos os tons inimagináveis de azul. Toda a gente estava a olhar, rindo comigo, enquanto eu atirava as meias ao ar e as contava. Doze pares de meias!
Levantei-me e dei um abraço tão apertado à minha avó que até nos doeu às duas. “Feliz Natal, menina Joan!” disse ela. “Agora, todos os dias, terás muitas escolhas a fazer. Estás rica, minha querida! ” E era verdade. Naquele Natal e durante todo o ano, todas as manhãs, eu escolhia do meu elegante armário da roupa interior qual o par de meias a usar. E sentia-me rica. E ainda sinto!
Mais tarde, a minha mãe disse-me que a minha avó tinha andado a esconder aquelas meias durante quase um ano — poupando todas as moedinhas, comprando um par de cada vez. Um dia, tendo visto um lindo par de meias azuis com as beiras elásticas bordadas à mão, ela pedira mesmo ao compreensivo vendedor para deixar um sinal a reservá-las durante três semanas.
Dentro daquela caixa estava embrulhado um ano de amor.
Foi um Natal que eu nunca esquecerei.
A prenda da minha avó mostrou-me como as pequenas coisas podem 
ser  importantes.
E como o amor nos faz a todos imensamente ricos.
Joan Cinelli
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Chicken Soup for the Soul – Christmas Cheer
Chicken Soup for the Soul Publishing, LLC, 2008
(Tradução e adaptação)

20 de novembro de 2012

12 de novembro de 2012

Comenius na ESCM

Esta semana, temos o prazer de receber na nossa escola/cidade/País vários alunos e professores estrangeiros participantes no projeto Comenius. Assim, 11 alunos checos, 10 espanhóis e 5 polacos, acompanhados pelos seus professores, estarão na Covilhã, hospedados nas casas das famílias de vários dos nossos alunos envolvidos no projeto e aproveitarão a oportunidade para conhecer não só a cidade da Covilhã e os seus Museus, como também os arredores - Belmonte, Serra da Estrela, Seia, Sabugueiro - e ainda Lisboa e Cascais.
Este programa foi preparado e organizado pelas professoras de Inglês responsáveis pelo projeto na nossa escola: a Dr.ª Leonor Lobo e a Dr.ª Ana Lúcia Correia, que acompanharão durante toda a semana os grupos visitantes.
A todos desejamos uma agradável semana cheia de momentos de convívio, partilha de experiências e enriquecimento cultural.

A representante do Grupo de Inglês: Ana Maria Moura





5 de novembro de 2012

Associação de Estudantes - Resultados Eleitorais


Lista R-  228 votos
Lista  M -  122 votos
Lista  A -  63 votos
Parabéns à lista vencedora e votos de bom trabalho!

2 de novembro de 2012

Eleições para a Associação de Estudantes

Hoje foi dia de eleições para a Associação de Estudantes da ESCM. 
Eis os cabeças de lista das três listas que concorreram: 

Lista A: Carina do 12ºB

Lista M: Rute do 12ºC

Lista R: José Miguel do 12ºH


29 de outubro de 2012

Pão-Por-Deus



Em Portugal, no dia de Todos os Santos, ainda é tradição, em certas povoações, as crianças saírem à rua em pequenos grupos para pedir o "Pão por Deus". Ao fim da manhã voltam com os seus sacos de pano cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, chocolates, castanhas, nozes …
O terramoto social que hoje vivemos assume, diariamente dimensões devastadoras, em que o “Pão por Deus” volta a ser necessário não para manter a tradição mas, tal como antigamente, para matar a fome aos pobres. 

No dia 31 vamos pedir o “Pão por Deus” para as famílias carenciadas da nossa escola. TRAZ QUALQUER COISA, por mais pequena que seja, poderá fazer uma grande diferença.

                                                                                                         Professora reponsável: Maria José Ivo

24 de outubro de 2012

Dra. Isabel Fael recebe Medalha de Mérito

No passado dia 20 de outubro na Sessão comemorativa do 124º aniversário da cidade, na Câmara Municipal da Covilhã, a Diretora da Escola Secundária Campos Melo - Dr.ª Isabel Maria Marques de Almeida Lopes Fael foi homenageada e recebeu a Medalha de Mérito Municipal.

"Responsável pela escola que, para muitos, foi a primeira universidade da Covilhã, soube reconduzi-la às exigências dos tempos que vivemos. Adaptando a sua oferta de ensino. Imaginando novos cursos e atividades, recreando a sua vocação formadora, em ligação com as empresas. Abrindo fronteiras aos seus alunos, na perspetiva de que a adaptação à globalização começa na escola local. A ação da Dra. Isabel Fael é motivo de orgulho para a cidade e, nestes termos, a Câmara Municipal deliberou atribuir-lhe a Medalha de Mérito Municipal, categoria prata, por relevantes serviços prestados no exercício da sua atividade profissional ao serviço do ensino e da cultura, com repercussão no prestígio e afirmação do nosso Concelho."




A Comunidade Escolar da ESCM felicita, com muito orgulho, a sua Diretora e congratula-se com o reconhecimento do seu mérito  por parte da Câmara Municipal.

22 de outubro de 2012

Entrega de Diplomas aos melhores alunos do concelho da covilhã



No âmbito das comemorações do dia da cidade da Covilhã, a Câmara Municipal, à semelhança do que tem feito em anos anteriores, homenageou os bons alunos do concelho.
A cerimonia teve lugar no dia 13 de outubro, no Teatro Municipal.

Parabéns aos alunos da Escola Secundária Campos Melo que, no ano letivo de 2011-2012, se destacaram pelos bons resultados: 

9º Ano:
MARIANA MOURA DOS SANTOS ALMEIDA

12º Ano:

catarina raquel abreu ramos
daniella lopes de figueiredo
rodrigo carvalho ramos
telma soraia ribeiro vicente
daniela marques da silva
joão miguel saraiva miraldes
joão pedro pires santos
Frederico joaquim santa lopes ramos duarte
leandro gonzalez cutelo
Ana sofia esteves barata paiva
beatriz torgal martins
julie saraiva pais
mariana silva roberto
Madalena gonçalves c. s. coelho  
sara filipa martinho nicolau
vera rute soares gomes
antónio pedro santos serra
inês filipa duarte pereira
rui jorge pereira lourenço
sara raquel barbosa pinto
nélia vila fonseca
inês patrícia fonseca costa sousa
Diana soraia gonçalves dos santos
Tiago miguel mendonça martins
débora do carmo mendes
filipa daniela cunha brito
gabriel américo marques gonçalves
ana de jesus martinho machado
inês ramos cruz
sofia costa craveiro
daniela saraiva miraldes
sara isabel cardoso silva
Ana catarina pinto correia
ana luisa costa serra
barbara isabel gouveia matos
guilherme carvalho ramos
fábio daniel gonçalves brito
ana sofia saraiva patricio
catarina  isabel esteves santarém
daniel lopes barroso
António guilherme seixas mendes
andré saraiva geraldes      
marilia duarte bernardo
ricardo jorge oliveira rabasquinho
sofia alves lazera

20 de outubro de 2012

20 de outubro - dia da cidade da Covilhã


O passado da Covilhã remonta aos tempos da romanização da Península Ibérica, quando foi castro proto-histórico, abrigo de pastores lusitanos e fortaleza romana conhecida por Cava Juliana ou Silia Hermínia. Quem mandou erguer as muralhas do seu primitivo castelo foi D. Sancho I que em 1186 concedeu foral de vila à Covilhã. E, mais tarde, foi D. Dinis que mandou construir as muralhas do admirável bairro medieval das Portas do Sol.
Era já na Idade Média uma das principais "vilas do reino", situação em seguida confirmada pelo facto de grandes figuras naturais da cidade ou dos arredores se terem tornado determinantes em todos os grandes Descobrimentos dos séculos XV e XVI: o avanço no Oceano Atlântico, o caminho marítimo para a Índia, as descobertas da América e do Brasil, a primeira viagem de circum-navegação da Terra. Em plena expansão populacional quando surge o Renascimento, sector económico tinha particular relevo na agricultura, pastorícia, fruticultura e floresta. O comércio e a indústria estavam em franco progresso. Gil Vicente cita "os muitos panos finos". O Infante D. Henrique, conhecendo bem esta realidade, passou a ser "senhor" da Covilhã. A gesta dos Descobrimentos exigia verbas avultadas. As gentes da vila e seu concelho colaboraram não apenas através dos impostos, mas também com o potencial humano.
(...........................................................)
A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser "uma das villas mais importantes do reino pela sua população e riqueza."

                                                                                             wikipedia

18 de outubro de 2012

O sorriso no elevador


Num tempo em que os homens tinham desaprendido de sorrir, apareceu, certo dia, uma menina que tinha um sorriso tão simpático que uma pessoa até sentiria calor no coração, se o riso e a alegria não tivessem sido
expulsos há tanto tempo da Terra.
Não se ganhava nada com eles, diziam, e, hoje em dia, quem é que tem alguma coisa para dar?
Mas, um belo dia, sem nada o deixar antever, apareceu aquela menina no elevador…
A princípio, ninguém reparou, tão preocupadas estavam as pessoas consigo mesmas.
Nem sequer Tomás, que naquele dia regressava da escola. Seguia no elevador, sério, a refletir, quando, de repente, ouviu a menina perguntar:
— Também sabes rir?
Admirado, Tomás virou-se.
— Já não rio desde os quatro anos — resmungou.
— Porquê? — perguntou a menina.
— Rir não serve de nada. Não vale um cêntimo. Aprende-se isso logo no infantário.
Ao entrar mais tarde no elevador com a mãe, Tomás voltou a encontrar a menina.
— Olá! — disse ela com um sorriso radiante.
— Olá — balbuciou Tomás, envergonhado.
E subiram calados.
Mas como a menina não deixava de sorrir, Tomás também não conseguiu por fim conter um sorriso.
Pela primeira vez! Mas a mãe logo ficou muito assustada.
— Pára com isso! — ralhou-lhe ela. — Não temos nada para dar!
Tomás assustou-se e fez uma cara séria.
Mas não conseguia esquecer o sorriso da menina no elevador.
Quando, na manhã seguinte, voltou a encontrá-la, ficou tão satisfeito que esboçou um tímido sorriso.
— Mas tu sabes rir! — exclamou a menina, radiante.
Tomás ficou tão contente que até sentiu umas coceguinhas pelas costas acima.
Desta vez sorriu, extasiado, e as cócegas então é que não paravam… Nunca tivera uma sensação daquelas! Mas era uma sensação tão boa que ele agora sorria sem parar na rua, no autocarro, na escola, na padaria. E Tomás tinha um sorriso tão amável que as pessoas não conseguiam deixar de responder com outro sorriso. E como elas sentiam de repente um formigueiro, também não conseguiam parar de sorrir!
Nesse dia, Tomás voltou alegremente para casa.
Estava todo contente: iria voltar a ver a menina! Mas quando, a sorrir, abriu a porta do elevador, só encontrou alguns vizinhos … que lhe sorriram, hesitantes. A menina já lá não estava e nunca mais a viu…
Só tinha ficado aquela sensação agradável de formigueiro.
E a menina?
Ora bem, caso alguma vez a encontres no elevador, já sabes…
                                                                                                                                                                                               Elke Bräunling
Da wird dia Angst ganz klein
Limburg, Lahn Verlag, 1998
(Tradução e adaptação)

8 de outubro de 2012

Fernando Pessoa



Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...

 Fernando Pessoa
(colaboração do blog: Experiências em Português) 

2 de outubro de 2012

Dia do Diploma - 28-09-2012




Na passada sexta-feira, dia 28 de setembro pelas 18.30, decorreu, no Auditório da ESCM, a entrega dos Diplomas aos alunos que concluíram o 12ºano em 2011-2012.
A todos eles, votos de uma vida profissional cheia de sucesso.

27 de setembro de 2012

Dia Europeu das Línguas na ESCM


O Dia Europeu das Línguas foi assinalado, também, na ESCM. Durante o dia foram projetados alguns filmes e documentários no Átrio da escola e o English Corner "revestiu-se" de cartazes apelativos à aprendizagem de Línguas estrangeiras.
A Representante do Grupo de Inglês: Ana Maria Moura

26 de setembro de 2012

24 de setembro de 2012

Outono




Se deste outono uma folha,
apenas uma, se desprendesse
da sua cabeleira ruiva,
sonolenta,
e sobre ela a mão
com o azul do ar escrevesse
um nome, somente um nome,
seria o mais aéreo
de quantos tem a terra,
a terra quente e tão avara
de alegria.


Eugénio de Andrade


 Foto de Adriana Estrela Fernandes (11ºB de 2011/2012) in http://photonature09.blogspot.pt/ 

(colaboração do blog: Experiências em Português)