22 de novembro de 2007

O escritor do mês









Aquilino Gomes Ribeiro nasceu a 13 de Setembro de 1885 em Carregal de Tabosa, concelho de Sernancelhe. Aos 10 anos, muda-se, juntamente com os seus pais, para Soutosa, acabando por aí completar a instrução primária. Posteriormente, vai para Lamego e Viseu, local onde chega mesmo a frequentar um seminário, que abandonou por falta de vocação.
Em 1906, instala-se em Lisboa, iniciando por essa altura a sua participação em jornais, através da escrita de artigos.
Neste período de grande agitação republicana, acaba por ser preso, em 1907, pelo rebentamento de uma bomba. Não aguentando a vida prisional, Aquilino Ribeiro consegue evadir-se e é obrigado a fugir do país. Assim, entre 1908 e 1914, adopta como residência as cidades de Paris e Berlim.
Com o eclodir da I Guerra Mundial, Aquilino regressa a Portugal e, em 1918, publica o seu primeiro romance intitulado “A Vida Sinuosa”, dedicado à memória do seu pai. Na sequência de um convite a si dirigido, a partir de 1919 entra para a Biblioteca Nacional e desse momento em diante dedica-se à escrita sem mais parar.
Revelou-se ainda um grande opositor da ditadura militar que entretanto se instala em Portugal, pelo que se viu obrigado a exilar-se, por duas ocasiões.
Entre as obras mais proeminentes deste autor, destacam-se algumas como: “O Romance da Raposa” (1924), “Andam Faunos Pelos Bosques” (1928), “O Arcanjo Negro” (1947), “O Malhadinhas” (1949), “Quando os Lobos Uivam” (1958).
Aquilino Ribeiro acaba por adoecer inesperadamente e morre no dia 7 de Maio de 1963, no Hospital da CUF, quando contava 78 anos.

Núcleo de Estágio de Português e Inglês
Pedro Nave e Tatiana da Fonseca

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