7 de março de 2008

Informações sobre Exames - Notas Pessoais

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Finalmente! As informações sobre os exames do 9º e do 12º anos estão disponíveis.
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Encontrei diferenças, que importa aprofundar, nos três documentos consultados - o mais antigo com data de criação de 19 de Fevereiro e o mais recente de 3 de Março, que a tecnologia tem destas coisas!
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Pela primeira vez, na história da minha colaboração no Clube do Jornal da nossa escola, permito-me tecer considerações pessoais sobre o facto que noticio, por razões de diversa natureza.
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A primeira provém de um dos objectivos do próprio Clube: Opinar.
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Em segundo lugar, porque a demora do GAVE na divulgação destes instrumentos de regulação causou perplexidade e inquietação nos professores do meu Departamento, não sabendo como orientar nem que respostas dar sobre os exames aos alunos, os primeiros e últimos interessados em tais (in)formações.
Nos últimos anos estas orientações chegavam ainda no decorrer do primeiro período.
Mesmo assim tarde na opinião dos docentes, para quem é inaceitável a planificação do ano lectivo, senão mesmo do ciclo de ensino, sem saber atempadamente o modelo balizador da avaliação final externa, que tanto se tem alterado, ao sabor de revisões e reformas curriculares sucessivas.
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Terceiro, porque começo a ficar demasiado cansada, para não dizer farta, de servir de bode expiatório dos "equívocos e tropeções" (assim levezinho e com aspas) dos gabinetes educativos. Como julgo que é preciso falar na hora certa deixo dois sublinhados:
1- Este ano as informações sobre os exames só chegaram no final do segundo período. Muito, muito tarde! Será que a exigência, o rigor e a competência têm de ser apanágio só dos professores?
2- Apesar da torrente normativa que tem inundado o meu mail pessoal, logo sobre esta questão fulcral para alunos, pais e professores recebi NADA . Soube-o através de um dos meus blogues de referência.
Não pensam que tenho de passar as poucas horas disponíveis de atalaia aos sítos oficiais, pois não?
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A última(?) razão prende-se com o conteúdo funcional do professor a quem cabe, a par da missão de ensinar, o papel de educar para a cidadania, de contribuir para o desenvolvimento harmonioso do ser humano.
Ora tal harmonia ficará comprometida se não transmitirmos aos alunos valores éticos como o da verdade, o da verticalidade, o da coragem, se não incentivarmos atitudes como o espírito crítico, o respeito e a participação cidadã.
Muitas palavras... E que exemplos lhes dou?

Elsa Duarte

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