6 de dezembro de 2007

Ética e Vegetarianismo


Apesar do sentido luto que se vive por estes dias na escola, as actividades decorrem...

O clube Agenda 21 continua a mostrar a sua vitalidade.
Hoje à noite, às 22 horas, no café bar Covilhã Jardim (no jardim Público) haverá uma palestra sobre "Vegetarianismo e Ética".
Uma questão que se levanta: quando nos alimentamos de carne de um animal, a ética é medida em que moldes? E no caso dos vegetais?
De certeza que esta e outras questões serão levantadas e discutidas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não sabia se que os budistas também encarnavam nas plantas...

smbc disse...

Porque é que as regras, ideias e conceitos que os vegetarianos utilizam para excluir o consumo de carne (dor e sofrimento nos animais)não se aplicam no mundo botânico?
As plantas não têm sistema nervoso mas reagem aos estímulos... e muitos.

Habituamo-nos a ver as coisas de forma um pouco zoocêntrica...

Hugo Evangelista disse...

Caro, smbc.

É uma pena que não tenha estado no debate, pois essa questão também foi levantada.

De forma resumida, o argumento ético para o vegetarianismo não é o da reacção a estímulos, como o smbc sugere, mas o da capacidade de um animal ter a capacidade e o interesse de não querer sofrer, ser explorado ou morto.

Os animais, ao contrário das plantas, são seres conscientes, possuem interesses de auto-preservação e possuem uma memória que lhes permite responder antecipadamente a uma situação que julguem ser negativa.

São estas características, que também existem nos humanos, que levam a concluir que um animal não deve ser morto, explorado nem sofrer pelas mãos dos humanos quando estes são capazes de criar e escolher alternativas.

hugo.evangelista@accaoanimal.com