3 de novembro de 2010

Ninho de poetas

Paz Condicionada, Pobreza Descontrolada

Paz, o que é a paz?
Será que realmente existe ou apenas finge que se faz?
Já se viu que a situaçao é de facto inacreditável
Mas será que a solução é realmente incontestável?
É bem visivel a crueldade presente na sociedade
Fala-se em democracia, mas a ditadura é que controla a verdade
Nao vai ser um acto único a alterar o mundo
Nao será facil mudar ideias neste meio moribundo
Cabe à geração actual controlar a situação
Pegá-la com corpo e alma, melhorá-la com o coração
Tentar ver a posição dos mais necessitados
Fornecer algum apoio e melhorar os seus cuidados
Compreender o sofrimento de dormir numa cama de cartão
À chuva e à mercê do vazio da solidão
Sonhar em céu aberto, sem uma parede protectora
Situação na qual a tristeza sairá sempre vencedora
Porque se desperdiçam tantos fundos em guerras e ilusões?
E nao se faculta uma chance aos que vivem por tostões?
Batalhas sem propósito, crises a nível mundial
Em que se luta para defender apenas o bem capital
Onde se aplica o dinheiro do suposto apoio social?
Onde está, que nao se vê, a promessa ancestral?
De dar à paz uma vitória por tanto tempo merecida
E levar um sorriso a todo aquele que o necessita
Onde estamos todos nós nas mais árduas ocasiões?
Será que fazemos o impossível para findar complicações?
Consciência eu sei que tenho
E Vontade em tudo empenho
A esperança no entanto partiu
Quando a vida me traiu
Portanto fico e não desisto, embora me encontre triste
Com coragem vou em frente numa esperança que persiste.

Contra obstáculos fico firme, exerço uma força voraz
Com uma certa espectativa de ainda em vida ver a Paz!



Elisabete Andrade, 12ºB

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