31 de outubro de 2011

Halloween na ESCM

No dia 31 de outubro - 2ªfeira - houve desfile e concurso de máscaras e abóboras e a escola esteve "assustadoramente" enfeitada.











Quanto às origens desta tradição Britânica e Americana...vejam aqui.

25 de outubro de 2011

Entrega dos Diplomas - 30-09-2011

Pelas 18.00, no Auditório, foi feita a entrega de Diplomas aos alunos que se destacaram, pelo seus resultados, no ano letivo de 2010-2011.
A todos eles muitos parabéns e votos de um futuro brilhante!!


21 de outubro de 2011

20 de Outubro - Feriado Municipal da Covilhã

O passado da Covilhã remonta aos tempos da romanização da Península Ibérica, quando foi castro proto-histórico, abrigo de pastores lusitanos e fortaleza romana conhecida por Cava Juliana ou Silia Hermínia. Quem mandou erguer as muralhas do seu primitivo castelo foi D. Sancho I que em 1186 concedeu foral de Vila à Covilhã. E, mais tarde, foi D. Dinis que mandou construir as muralhas do admirável bairro medieval das Portas do Sol. Era já na Idade Média uma das principais “vilas do reino”, situação em seguida confirmada pelo facto de grandes figuras naturais da cidade ou dos arredores se terem tornado determinantes em todos os grandes Descobrimentos dos sécs. XV e XVI: o avanço no Oceano Atlântico, o caminho marítimo para a Índia, as descobertas da América e do Brasil, a primeira viagem de circum-navegação da Terra. Em plena expansão populacional quando surge o Renascimento, sector económico tinha particular relevo na agricultura, pastorícia, fruticultura e floresta. O comércio e a indústria estavam em franco progresso. Gil Vicente cita “os muitos panos finos”. O Infante D. Henrique, conhecendo bem esta realidade, passou a ser “senhor” da Covilhã. A gesta dos Descobrimentos exigia verbas avultadas. As gentes da vila e seu concelho colaboraram não apenas através dos impostos, mas também com o potencial humano. A expansão para além-mar iniciou-se com a conquista de Ceuta em 1415. Personalidades da Covilhã como Frei Diogo Alves da Cunha, que se encontra sepultado na Igreja da Conceição, participaram no acontecimento. A presença de covilhanenses em todo o processo prolonga-se com Pêro da Covilhã (primeiro português a pisar terras de Moçambique e que enviou notícias a D. João II sobre o modo de atingir os locais onde se produziam as especiarias, preparando o Caminho Marítimo para a Índia) João Ramalho, Fernão Penteado e outros. Entre os missionários encontramos o Beato Francisco Álvares, morto a caminho do Brasil; frei Pedro da Covilhã, capelão na expedição de Vasco da Gama para a Índia, o primeiro mártir da Índia; o padre Francisco Cabral missionário no Japão; padre Gaspar Pais que de Goa partiu para a Abissínia; e muitos outros que levaram, juntamente com a fé, o nome da Covilhã para todas as partes do mundo. Os irmãos Rui e Francisco Faleiro, cosmógrafos, tornaram-se notáveis pelo conhecimento da ciência náutica. Renascentista é Frei Heitor Pinto, um dos primeiros portugueses a defender, publicamente, a identidade portuguesa. A sua obra literária está expressa na obra “Imagem da Vida Cristã”. Um verdadeiro clássico. A importância da Covilhã, neste período, explica-se não apenas pelo título “notável” que lhe concedeu o rei D. Sebastião como também pelas obras aqui realizadas e na região pelos reis castelhanos. A Praça do Município foi até há poucos anos, de estilo filipino. Nas ruas circundantes encontram-se vários vestígios desse estilo. No concelho também. Exemplos de estilo manuelino também se encontram na cidade. É o caso de uma janela manuelina da judiaria da Rua das Flores. É o momento de citar o arquitecto Mateus Fernandes, covilhanense, autor do projecto da porta de entrada para as Capelas imperfeitas, no mosteiro da Batalha.
As duas ribeiras que descem da Serra da Estrela, Carpinteira e Degoldra, atravessam o núcleo urbano e estiveram na génese do desenvolvimento industrial. Elas forneciam a energia hidráulica que permitiam o laborar das fábricas. Junto a essas duas ribeiras deve hoje ser visto um interessante núcleo de arqueologia industrial, composto por dezenas de edifícios em ruínas. Nos dois locais são visíveis dezenas de antigas unidades, de entre as quais se referem a fábrica-escola fundada pelo Conde da Ericeira em 1681 junto à Carpinteira e a Real Fábrica dos Panos criada pelo Marquês de Pombal em 1763 junto à ribeira da Degoldra. Esta é agora a sede da Universidade da Beira Interior na qual se deve visitar o Museu de Lanifícios, já considerado o melhor núcleo museológico desta indústria na Europa.
A Covilhã foi, finalmente, elevada à condição de cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser “uma das villas mais importantes do reino pela sua população e riqueza”.


12 de outubro de 2011

17 de Outubro - Combate à pobreza e à exclusão social.

O próximo dia 17 de outubro é destinado ao Combate à pobreza e à exclusão social.
Por essa razão a equipa da BE resolveu lançar uma campanha de recolha de produtos alimentares, que serão depois distribuídos por famílias carenciadas.
Chamamos à campanha
"Uma pessoa, um produto".
A ideia é cada um de nós trazer um produto de média ou longa duração para ser depositado num cabaz, que ficará na BE, entre os dias 17 e 24.
Qualquer produto que faça parte das nossas compras habituais.
Não deixem para depois, o que puderem trazer nesses dias...
Conto com todos,
Obrigada
Professora responsável pela BE :Isabel Lino

8 de outubro de 2011

Prémio Nobel da Literatura

A Academia Sueca atribuiu, esta quinta-feira, o Nobel da Literatura ao poeta sueco Tomas Tranströmer. O escritor tinha um carinho especial por Portugal, tendo um poema dedicado a Lisboa e outro ao Funchal.

O júri da academia destacou que Tomas Transtromer, nascido a 15 de abril de 1931 em Estocolmo, é “um dos poetas vivos mais traduzidos em todo o mundo (em 30 línguas)”, cuja obra incide sobre “a morte, a História, a memória e a natureza”.

O escritor sucede, neste galardão, a Mario Vargas Llosa, vencedor da edição de 2010. O prémio Nobel da Literatura tem o valor monetário de dez milhões de coroas suecas, cerca de 1,1 milhões de euros.

Tranströmer, de 80 anos, começou a publicar poesia aos 23 anos e o seu primeiro livro intitulava-se “17 dikter” (“17 Poemas”).

Em 1990, o poeta foi vítima de um derrame cerebral que lhe afectou a capacidade de falar. Conseguiu recuperar mas anos mais tarde sofre outra série de derrames.

Perdeu, então, a capacidade de escrever pela própria mão sendo a sua mulher que vai apontando os seus poemas.

Em Portugal, Tomas Tranströmer está pouco traduzido, estando apenas representado na coletânea “21 poetas suecos”, editada pela Vega, em 1981. Contudo, o poeta conhecia bem o nosso país, tendo um poema intitulado "Funchal" (ver abaixo) e outro "Lisboa", traduzido e publicado na coletânea da Vega.

Em "Lisboa", o poeta sueco destaca elementos típicos das zonas históricas da capital portuguesa:

"No bairro de Alfama os eléctricos amarelos cantavam nas calçadas íngremes/Havia lá duas cadeias. Uma era para ladrões/Acenavam através das grades/Gritavam que lhes tirassem o retrato".

'Mas aqui', disse o condutor e riu à socapa como se cortado ao meio/'aqui estão políticos'. Vi a fachada, a fachada, a fachada e lá no cimo um homem à janela/tinha um óculo e olhava para o mar

Roupa branca no azul. Os muros quentes/As moscas liam cartas microscópicas/Seis anos mais tarde perguntei a uma senhora de Lisboa/'será verdade ou só um sonho meu?'"

in: http://www.boasnoticias.pt/noticias_Sueco-Tomas-Transtr%C3%B6mer-vence-Nobel-de-Literatura_8299.html

6 de outubro de 2011

Dia 30 de Setembro - Divulgação dos Clubes

Durante a manhã, todos os alunos dos 7ºs e 10ºs anos puderam participar nas demonstrações dos vários clubes, na biblioteca da escola.

Aqui fica o registo de alguns desses momentos....



5 de outubro de 2011

5 de outubro - Implantação da República

A propósito do feriado do 5 de Outubro…
Os últimos anos do regime monárquico foram marcados por um clima de crise económico/financeira o que provocou um forte descontentamento social, sobretudo, nos setores da burguesia e do operariado. O rápido crescimento do partido republicano, o ultimato inglês de 1890 e a revolta de 31 de Janeiro de 1891, foram outros fatores que ditaram a queda da monarquia.
Face a este clima de tensão o rei dissolveu o Parlamento e entregou a chefia do governo a João Franco, que passou a governar em ditadura.
A oposição ao regime monárquico atingiu o máximo de violência em Fevereiro de 1908, quando o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro Luís Filipe foram mortos num atentado no Terreiro do Paço.
Com o regicídio, assumiu o trono D. Manuel II, filho segundo de D. Carlos e de D. Amélia. O rei procurou acalmar a situação e demitiu, de imediato, João Franco. Porém, o fim da monarquia era assumido como inevitável.
No dia 5 de Outubro de 1910, foi proclamada a República consequência duma revolução militar, mas também civil, que contou com o apoio da Carbonária e da Maçonaria.
Nomeia-se um Governo Provisório, presidido por Teófilo Braga, cuja principal função era assegurar o governo do País até à aprovação da Constituição Republicana e à eleição do 1º Presidente da República.
O Governo Provisório adoptou, desde logo, uma nova bandeira, uma nova moeda (o escudo) e o hino nacional passou a ser A Portuguesa.



As professoras de História: Otília Geraldes e Fernanda Paiva

2 de outubro de 2011

BOLSAS SOCIAIS EPIS - "ESCOLAS DE FUTURO": escolas premiadas‏

Em reunião realizada no passado dia 23 de Setembro, o Júri constituído para a avaliação das candidaturas às Bolsas EPIS apreciou os cinco finalistas anteriormente apurados a partir de 44 escolas que se apresentaram inicialmente. Obedecendo aos critérios do regulamento, deliberou a atribuição das três Bolsas Sociais EPIS - "Escolas de Futuro" em 2011 , da forma seguinte:

1. Escola Secundária Campos Melo, Covilhã (DREC). Esta escola foi premiada com uma bolsa no valor anual de 2.400€, válida para os anos lectivos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, correspondendo a um valor total de 7.200€. Este prémio deve ser distribuído em bolsas para 3-6 alunos do 10.º ano de escolaridade ou equivalente em 2011/2012, em valor anual de 800€ ou 400€.

2. Escola Profissional de Artes, Tecnologia e Desporto, Lisboa (DRELVT). Esta escola foi premiada com uma bolsa no valor anual de 2.400€, válida para os anos lectivos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, correspondendo a um valor total de 7.200€. Este prémio deve ser distribuído em bolsas para 3-6 alunos do 10.º ano de escolaridade ou equivalente em 2011/2012, em valor anual de 800€ ou 400€.

As duas escolas acima referidas distinguiram-se pela estratégia global e pelos processos inovadores que implementaram de modo sistémico e sistemático na sinalização de risco dos seus alunos e na promoção do seu sucesso escolar. Com base nessa abordagem, foi possível uma evolução positiva dos indicadores quantitativos e qualitativos de desempenho escolar ao longo dos últimos 3 anos.

Estas escolas apresentam ainda algumas das melhores práticas verificadas na área da promoção da inclusão social em Portugal, tendo como referência o programa "Escolas de Futuro - Boas práticas de gestão nas escolas", liderado pela EPIS desde 2009, e devem ser tomadas como casos de estudo a nível nacional.

3. Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, Leiria (DREC); Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves, Amadora (DRELVT); Agrupamento de Escolas de Lagares, Felgueiras (DREN). Estas escolas foram premiadas ex-aequo com uma bolsa no valor anual de 2.400€, válida para os anos lectivos de 2011/2012, 2012/2013 e 2013/2014, correspondendo a um valor total de 7.200€. Este prémio deve ser repartido pelas três escolas, num valor anual de 800€ por escola. Cada escola deve distribuir este prémio em 1-2 bolsas para alunos do 10.º ano de escolaridade ou equivalente em 2011/2012, em valor anual de 800€ ou 400€.

Estas três escolas distinguiram-se por apresentarem diversas iniciativas inovadoras de promoção da inclusão social na escola e na comunidade em que estão inseridas e que, apesar de ainda não consolidadas, parecem estar a determinar um impacte positivo nos indicadores de desempenho das escolas.

A EPIS e o Júri felicitam as equipas destas escolas pela sua vocação e compromisso de promoção da inclusão social. São escolas "que fazem a diferença"!

As escolas premiadas serão agora chamadas a apresentar alunos candidatos a estas bolsas, processo que será iniciado desde já e que será validado em concordância com o regulamento das Bolsas EPIS.

P'la EPIS,

Diogo Simões Pereira
Director-Geral EPIS