31 de dezembro de 2007
Receita de Ano Novo
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Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
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30 de dezembro de 2007
27 de dezembro de 2007
Preso na rede - E que tal um joguito?
Para agilizar reflexos e desenvolver a motricidade fina, mais jogos aqui.
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25 de dezembro de 2007
Leituras de Natal IX - O Menino Jesus
Mas o Menino Jesus
Nem sequer tem uma cama,
Dorme na palha onde o pus.
Recebi cinco brinquedos
Mais um casaco comprido.
Pobre Menino Jesus,
Faz anos e está despido.
Comi bacalhau e bolos
Perú, pinhões e pudim.
Só ele não comeu nada
Do que me deram a mim.
Os reis de longe trazem
Tesouros, incenso e mirra.
Se me dessem tais presentes
Eu cá fazia uma birra.
Às escondidas de todos
Vou pegar-lhe pela mão
E sentá-lo no meu colo
Para ver televisão.
Luísa Ducla Soares
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24 de dezembro de 2007
Leituras de Natal VIII - O Suave Milagre
Um dia um mendigo entrou no casebre, repartiu do seu farnel com a mãe amargurada, e um momento sentado na pedra da lareira, coçando as feridas das pernas, contou dessa grande esperança dos tristes, esse rabi que aparecera na Galileia, e de um pão no mesmo cesto fazia sete, e amava todas as criancinhas, e enxugava todos os prantos, e prometia aos pobres um grande e luminoso reino, de abundância maior que a corte de Salomão. A mulher escutava, com os olhos famintos. E esse doce rabi, esperança dos tristes, onde se encontrava? O mendigo suspirou. Ah esse doce rabi! quantos o desejavam, que de desesperançavam! A sua fama andava por sobre toda a Judeia, como o sol que até por qualquer velho muro se estende e se goza; mas para enxergar a claridade do seu rosto, só aqueles ditosos que o seu desejo escolhia. Obed, tão rico, mandara os servos por toda a Galileia para que procurassem Jesus, o chamassem com promessas a Enganim; Sétimo, tão soberano, destacara os seus soldados até à costa do mar, para que buscassem Jesus, o conduzissem, por seu mando, a Cesareia. Errando, esmolando por tantas estradas, ele topara os servos de Obed, depois os legionários de Sétimo. E todos voltavam, como derrotados, com as sandálias rotas, sem ter descoberto em que mata ou cidade, em que toca ou palácio, se escondia Jesus.
A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha. A mãe retomou o seu canto, a mãe mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar duma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse esse rabi que amava as criancinhas, ainda as mais pobres, sarava os males, ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabeça engelhada:
A criança, com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou:- Oh mãe! Jesus ama todos os pequeninos. E eu ainda tão pequeno, e com um mal tão pesado, e que tanto queria sarar!E a mãe, em soluços:
- Aqui estou.
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23 de dezembro de 2007
Prendinha de Natal
.....Em 10 meses!...
Para os leitores do BREVES também deixamos um presentinho:
Vale a pena ver aqui
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Leituras VII - Compras de Natal
postado por EMD às 9:16 da manhã 0 comentários
22 de dezembro de 2007
Leituras de Natal VI - Estrela do Ocidente
Me vou guiando agora, que anoitece.
Rei Mago que procura e desconhece
O caminho,
Sigo aquele que adivinho
Anunciado
Nessa luz só de luz adivinhada,
Infância humana, humana madrugada.
Onde a nudez do mundo tem calor
E o amor
Recomeça.
Leva-me, pois, depressa,
Através do deserto desta vida,
À Belém prometida…
Ou és tu a promessa?
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21 de dezembro de 2007
Leituras de Natal V - O Espírito do Natal
Foto daqui
Estava o Senhor Teotónio, que era rico, muito gordo e grande fumador de charutos, a carregar o carro com os presentes que passara a manhã a comprar para os filhos, para os sobrinhos e para as muitas pessoas com quem fazia negócios, quando se aproximou dele um homem pobre, idoso e magro, que prontamente obteve dele esta resposta:
postado por EMD às 7:12 da manhã 0 comentários
20 de dezembro de 2007
Leituras de Natal IV - Eu queria ser Pai Natal
Eu queria ser Pai Natal
e ter um carro com renas
para pousar nos telhados
mesmo ao pé das antenas.
Descia com o meu saco
ao longo da chaminé,
carregado de brinquedos
e roupas, pé ante pé.
Em cada casa trocava
um sonho por um presente.
Que profissão mais bonita
fazer a gente contente!
Luísa Ducla Soares
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19 de dezembro de 2007
Leituras de Natal III - A Estrela
postado por EMD às 8:10 da manhã 0 comentários
18 de dezembro de 2007
Sondagem de Opinião
Relembra-se que no primeiro inquérito pretendeu-se apurar qual o aspecto mais positivo na escola.
Os resultados desta e da anterior sondagem de opinião serão divulgados no próximo número do Jornal Fio Condutor de 2008.
postado por smbc às 5:56 da tarde 0 comentários
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17 de dezembro de 2007
Leituras de Natal II - Natal?
Enquanto a chuva
Escorrer da minha vidraça
E furar o telhado
Daquele farrapo de homem que além passa
Enquanto o pão
Não entrar com a Justiça
Lado a lado
Mão a mão
Nem Jesus vem
Andar pelos caminhos onde os outros vão
Um dia
Quando for Natal
(E já não for Dezembro)
E o mundo for o espaço
Onde cabe
Um só
abraço
Então
Jesus virá
E será
À flor de tudo
O RedentorUniversal
(Quando o Homem quiser
Será Natal)
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15 de dezembro de 2007
Leituras de Natal I - A Vendedeira de Fósforos
Apesar do frio intenso e da escuridão, andava pelas ruas uma menina descalça e com a cabeça descoberta.
Ao sair de casa ainda trazia umas chinelas, mas que não lhe serviram de muito. Eram enormes, tão grandes que decerto pertenciam à mãe e a pobre menina tinha-as perdido ao atravessar a rua correndo, para fugir de duas carruagens que rolavam velozmente. Estava agora descalça e tinha os pés roxos de frio. Dentro de um velho avental tinha muitos fósforos e segurava um punhado deles.
Ninguém lhe comprara fósforos durante o dia e nem sequer lhe tinham dado uma esmola. Morta de frio e de fome, arrastava-se pelas ruas. A pobre criança era a imagem da miséria. Caíam-lhe flocos de neve sobre os cabelos louros muito compridos.
As janelas das casas estavam todas iluminadas. Pelas ruas, espalhava-se o cheiro reconfortante de gansos assados, pois era véspera de Ano Novo.
A menina acocorou-se no ângulo formado pelos muros de duas casas. Encolhera as pernas e sentara-se em cima delas, mas continuava a ter frio. Não ousava voltar para casa porque não vendera nem um fósforo e não tinha sequer uma moeda para entregar ao pai. Temia que este lhe desse uma sova. Além disso, em casa fazia quase tanto frio como na rua, porque tinham apenas o telhado para os cobrir. Apesar de terem tapado com palha e trapos todas as frestas, o vento gelado penetrava incessantemente.
Tinha as mãos quase geladas pelo frio. Ah! Talvez a chama de um fósforo a pudesse aquecer um pouco. Oh! Um fósforo, apenas um! Esfregou o fósforo na parede e protegeu com uma das mãos a chamazinha viva. Que brilho magnífico! Pareceu-lhe que a chama era uma braseira de cobre acesa, irradiando um calor reconfortante. A rapariguinha estendeu os pés para os aquecer mas, subitamente, o fósforo apagou-se, a maravilhosa braseira desapareceu e a criança ficou apenas com um fósforo meio consumido entre os dedos.
Pegou noutro e acendeu-o. O brilho era tal que tornava o muro de um dos prédios tão transparente como vidro. A criança viu então uma sumptuosa sala de jantar, no centro da qual estava posta uma mesa coberta com uma toalha tão branca como a neve. Sobre ela havia copos de cristal, pratas e finíssimas porcelanas, reflectindo milhares de luzes. Numa travessa estava um ganso recheado com ameixas secas e maçãs fumegantes. Um cheiro delicioso espalhava-se pelo ar. De súbito, o ganso, apesar do garfo e da faca que tinha espetados no dorso, saltou do prato e dirigiu-se, bamboleando-se, para junto dela.
De repente, o fósforo apagou-se e a menina via, agora, o espesso muro do prédio. A menina estendeu os braços para tanta maravilha, mas o fósforo apagou-se e todas as velas da árvore subiram para o céu, transformando-se em estrelas.
Uma delas caiu, deixando um longo rasto luminoso. «Morreu alguém», pensou a criança.
A avó, a única pessoa que lhe dera afecto e que já tinha morrido, dissera-lhe um dia:
- Sempre que cai uma estrela, uma alma entra no Paraíso.
A menina riscou outro fósforo na parede. Viu, então, à luz da chama, o rosto meigo da avozinha.
- Avó, leva-me contigo. Sei que vais desaparecer, quando se extinguir o fósforo. Desaparecerás como a braseira, o ganso recheado e a grande árvore de Natal - disse a criança. Pôs-se a acender todos os fósforos que restavam na caixa, para conservar junto de si a imagem da avozinha. Os fósforos davam uma chama tão clara que parecia dia. Nunca a avó fora tão bela e tão grande como naquela noite.
A bondosa senhora pegou na criança entre os braços e ambas se elevaram no espaço, envolvidas por uma luz extraordinária. Subiram alto, muito alto, até onde deixa de existir o frio, a fome e o medo.
E, quando chegou a madrugada, encontraram a criança estendida no chão, com as faces rosadas e um sorriso nos lábios. Estava morta. Tinha morrido de frio, na última noite daquele ano.
O Sol do dia do Ano Novo ergueu-se sobre o corpo frágil e abandonado na neve. O avental da criança continha ainda alguns fósforos, mas perto do corpo encontrava-se um pacote de caixas vazias. No entanto, ninguém podia supor as esplêndidas coisas que a menina tinha visto, nem sequer a emoção que sentira ao ser levada pela bondosa avozinha, no dia em que o novo ano principiava.
postado por EMD às 12:42 da tarde 1 comentários
Preso na Rede - Leituras de Natal
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postado por EMD às 11:23 da manhã 0 comentários
Visita à Biblioteca Municipal
postado por EMD às 11:12 da manhã 0 comentários
Pessoa e Machado de manhã, Rita T. Duarte à tarde
postado por EMD às 10:09 da manhã 0 comentários
14 de dezembro de 2007
13 de dezembro de 2007
1º Prémio do Ensino Secundário no "Carpe Mat"
O João Carlos Neves, aluno da turma 12º B
obteve o 1º lugar ao responder ao 3º desafio
da iniciativa "Carpe Mat" (desfruta a Matemática)
organizado pela UBI.
Parabéns.
postado por Jabaf às 2:52 da tarde 0 comentários
"UM MILAGRE DE NATAL"
O Clube de Cinema em colaboração com o Núcleo de Estágio de Português/Inglês, está a preparar a 4ª sessão de cinema para amanhã sexta-feira 14 de Dezembro pelas 15:15h no Auditório.
Noel (2004)
Sinopse:
Apesar de bem sucedida profissionalmente, Rose é uma mulher divorciada e só, à espera de um milagre que melhore a condição de sua mãe, internada num hospital com Alzheimer. Mike é um jovem polícia que vê a relação com a noiva ser destruída pelo ciúme. Jules é um rapaz de rua, sem amigos e afastado da família. Sonha com o seu melhor Natal desde sempre: o Natal dos seus 12 anos. Numa cidade tão grande como Nova Iorque, conseguirão estes estranhos ser tocados por um milagre?
postado por Jabaf às 12:59 da tarde 0 comentários
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12 de dezembro de 2007
Mensagem de Natal Ecológica
Os alunos do curso CEF de Gestão Ambiental apostam numa maneira diferente de passar algumas mensagens ecológicas. A exposição instalada no átrio principal da escola retrata alguns aspectos que devem fazer parte do dia-a-dia de cada um de nós, inclusívé na época de Natal, como a reciclagem - de papel, plástico e metal e a colocação das pilhas nos recipientes apropriados. Numa altura de grande consumismo é possível ser ecológico através da redução do consumo de substâncias supérfulas e da reutilização.
Os alunos do 92ºH e 10ºH juntamente com o Clube das Artes, coordenado pela professora Anabela Ramalhete procederam à construção de uma árvore de Natal, com materiais perecíveis provenientes da floresta.
postado por smbc às 2:02 da tarde 0 comentários
Etiquetas: exposições, gestão ambiental, natal
11 de dezembro de 2007
Grupo Folclórico Campos Melo
Próximo Sábado,
Dia 15-12-2007 pelas 18h.
Urbanização Belo Zêzere.
Fica o "aperitivo"...
postado por Jabaf às 11:22 da manhã 0 comentários
À Conversa com… Rita Taborda Duarte
Rita Taborda Duarte fará também uma breve apresentacão da sua obra "A Verdadeira História da Alice", que consta do conjunto de obras seleccionadas para a fase de selecção do Concurso Nacional de Leitura a nível de escola.
Não percas a oportunidade de vir conhecer pessoalmente esta escritora!
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A Verdadeira História da Alice
A Família dos Macacos
postado por EMD às 8:39 da manhã 0 comentários
10 de dezembro de 2007
Campanha de Recolha de Alimentos para Animais
Entre 10 e 14 de Dezembro.
"ABANDONADO" => CANIL
1 Latinha
1 Saco de Granulado
1 Brinquedo
Iniciativa coordenada pelo Clube Agenda 21.
postado por Jabaf às 9:17 da tarde 1 comentários
Campos Melo na ArteCovilhã II
A escola esteve presente na segunda edição da feira "ArteCovilhã", que decorreu no pavilhão multiusos ANIL de 7 a 9 de Dezembro. Poderíamos encontrar na feira obras dos alunos do 12º F realizadas para as disciplinas de Oficina de Artes e Desenho A. Apesar de não estarem para venda, foram muitos os requisitos.
postado por Nessuno às 7:08 da tarde 0 comentários
«O fenómeno da alteridade em Fernando Pessoa e António Machado»
postado por Jabaf às 4:00 da tarde 0 comentários
9 de dezembro de 2007
A ética de ser vegetariano
Hugo Evangelista, biólogo e representante da “Acção Animal” foi o orador convidado para uma palestra subordinada ao tema “Ética e Vegetarianismo”. A iniciativa decorreu no passado dia 6 de Dezembro, no Café Bar Covilhã Jardim, e contou com a organização do Clube Agenda 21 Escolar, da Escola Secundária Campos Melo.
A abordagem ética do vegetarianismo foi uma tónica constante na intervenção de Hugo Evangelista, que confessou ser vegetariano há sete anos. Será que os animais têm direitos? O que se entende por direito? Estas foram algumas das questões levantadas pelo representante da “Acção Animal” desafiando desde logo a participação da audiência. Para Hugo Evangelista, os animais têm desde logo direitos como “não sofrer, não ser explorado e poder viver”.
O respeito pelos animais, a preservação do ambiente e o cuidado com a saúde foram factores apontados pelo orador para justificar o vegetarianismo. Apesar de reconhecer a existência de uma tendência na maioria das pessoas para para comer carne, Hugo Evangelista sublinha que “é fácil manter um estilo de vida saudável e isento de crueldade recorrendo ao vegetarianismo”. O biólogo explica que os produtos de origem animal são ricos em proteínas porque têm todos os aminoácidos concentrados, mas se combinarmos vários tipos de alimentos de índole vegetal (cereais, vegetais, leguminosas..) conseguimos obtê-los de igual modo.
A iniciativa que decorreu em jeito de tertúlia contou com a participação activa do público que teve assim oportunidade para esclarecer dúvidas sobre as questões abordadas. No dia seguinte, Evangelista deu palestras sobre o tema aos alunos de 8º e 10º anos.
No site da “Acção Animal” é possível encontrar um vasto conjunto de informações sobre esta temática, como a legislação em vigor, aspectos relacionados com a indústria alimentar e até algumas receitas vegetarianas. Na página oficial da associação é explicado que a “Acção Animal nasceu de uma decisão ponderada e plena de determinação de um grupo independente de cidadãos com uma causa comum: a abolição das relações de aproveitamento e exploração dos animais, por parte dos humanos, e a criação duma consciência de que ambas as espécies possuem os mesmos direitos, podendo coexistir estabelecendo relações harmoniosas, fundadas no mutualismo”.
postado por Nessuno às 10:16 da manhã 2 comentários
Etiquetas: clube agenda 21-escolar, clubes, palestras, valores, vegetarianismo